Só existem protagonistas porque existem coadjuvantes. “Aqueles” só são maravilhosos, sensacionais e heróicos porque “esses” criam o clima para que “aqueles” pratiquem os atos que os qualificam como heróis. Um completa o outro. Não existe expiração sem inspiração. Alto sem o baixo. O dentro sem o fora… precisa que continue?
E é em função disso, dos nossos coadjuvantes, que os nossos protagonistas são tão bons. Conheça alguns deles agora nessa primeira postagem sobre aqueles que fazem os heróis serem especiais:
Guerreiros e Macacos
Como é possível constatar dos diversos vídeos constantes dos posts aqui no blog, o processo de gravação de áudios para um produto como o Anajê é sempre uma atividade solitária. Normalmente ficam no estúdio somente o operador da mesa de edição (do lado de fora), o diretor e o ator (do lado de dentro). As gravações das cenas envolvendo os Guerreiros e os Macacos foram as únicas em que diversos colaboradores estiveram simultaneamente dentro do estúdio. Não precisa nem dizer que foi extremamente divertido.
Atores/Dubladores – Diego Marqueti, Josiane Wolpato, Nancy E J. Marchioro, Fabio de P. X. Marchioro, Tomás Barreiros, Luiz Brambilla
Guerreiros
Macacos
Tamanduá
O primeiro encontro “oficial” de Aimiri (Anajê), fora da Taba de Anamá, com a fauna da floresta. Foi um susto, mas foi engraçado.
Dublador – Fabio de P. X. Marchioro
Escute um pouquinho da história
Boto / Iara
Por que se justificaria a colocação de dois personagens tão diferentes, um Boto e uma Divindade, no mesmo parágrafo? Vamos contar um segredo: os dois são o mesmo personagem. E a mutação de um para a outra faz parte de uma espécie de processo iniciático de Aimiri que, depois de receber da Iara a Concha do Peregrino, sai dali como um representante dela. Melhor frase da Iara – “Não se enxerga somente com os olhos, Aimiri. O coração vê. Mesmo de longe”.
Atriz – Caroline Roehrig Dalcanale (que também faz a Cobra, com todossss ossss sssseussss esssesss maravilhosossss! E aqui precisamos parar e dividir com nossos leitores uma informação deliciosa: a forma com que a Cobra fala (escute o audio abaixo!), e como a Carol interpretou, foi inspirada na performance de Bob Fosse que interpretou a Serpente na versão cinematográfica do livro “O Pequeno Príncipe” do autor Antoine de Saint-Exupéry. O filme foi dirigido por Stanley Donen em 1874.
