Bichos da floresta

Bichos da floresta

A fauna Brasileira é tão diversa que abriga nada mais nada menos que 3 milhões de espécies. Felinos, macacos e aves são alguns deles e infelizmente, uma parte desses bichos encontra-se ameaçada de extinção. É muito importante chamarmos atenção para ajudar na luta pela preservação de todo o bioma. E não tem forma melhor do que através do ensino lúdico e divertido para fixar estes conceitos.

Durante nossa pesquisa dos animais que se tornariam personagens em nossa história aprendemos muito dos seus hábitos em nossas florestas. Nem todos entrarão para o livro, mas gostaríamos de compartilhar nossas descobertas com vocês.

Onça-pintada

Não poderíamos começar nossa pesquisa sem citar a onça-pintada. Ela é um dos maiores símbolos da Floresta Amazônica e do Brasil. Infelizmente, ela é um dos bichos que está ameaçado de extinção graças à caça, pois para se alimentar acaba atacando os rebanhos de gado. Outro motivo da sua, existência ameaçada é devido à destruição da mata, causada pelo desmatamento.

Uma onça pintada pode chegar a pesar entre 56 a 92 quilos e alguns animais já foram encontrados com quase 160 quilos. A onça pode variar de 1,12 a 1,85 metros, sem contar a cauda. Sua característica física marcante são as manchas na pele formando “pintas”. Este felino é um dos carnívoros mais ágeis e tem a fama de devorar qualquer animal menor que cruzar o seu caminho.

Mico-Leão-Dourado

Mais um símbolo do nosso país: o Mico-Leão-Dourado. Este queridinho é um favorito dos zoológicos e até como bichinho de estimação. Por causa disso é cada vez mais difícil encontrar um Mico-Leão-Dourado na Floresta Amazônica. Pequenino, ele pode chegar a pesar 800 gramas e costuma viver em grupos. Seus hábitos são diurnos e é um animalzinho que gosta de fazer uma bagunça logo cedo de manhã. Ao longo do dia, ele vai se acalmando.

Acho que esse pode ser um ótimo candidato para as peripécias do Anajê. O que acha?

Boto

Se existe um rei nas águas amazônicas podemos dizer que é o boto. Ele é tão famoso que já virou uma lenda! Afirma o folclore popular que o boto escolhe as noites de lua para ganhar corpo de homem, usar uma roupa branca e seduzir as mulheres até às margens do rio. Depois de engravidá-las, ele volta ao seu habitat natural.
Além da lenda, o que sabemos dele é que é um animal extremamente brincalhão e se alimenta de peixes.

Mais um ótimo candidato para a nossa história!

Garça-real

Os animais mais surpreendentes da nossa fauna são as aves. Coloridas, lindas e livres elas enchem os olhos dos observadores. Uma delas é a Garça-real. De um azul infinito, ela vive no Norte do Brasil em meio às arvores e margens do Rio Amazonas.

Seu bico é azul, sua cabeça tem no topo uma pelugem preta e o restante das suas penas são amarelas. Uma ave maravilhosa que se alimenta de frutas e alguns animais pequenos.

Jacaretinga

Se na Flórida, nos Estados Unidos, o mascote é um jacaré, a nossa Floresta Amazônica também tem o seu réptil para lhe representar. É o Jacaretinga, um pequeno jacaré que come pequenos animais que vivem às margens do Rio Amazonas.

Ele não é um caçador nato, podemos dizer que as próprias presas acabam indo de encontro a ele. Em geral, os machos medem entre 1,8 e 2,5 metros de comprimento e as fêmeas chegam até 1,4 metros.

Harpia

Esta ave pode chegar a 2 metros de comprimento com as asas abertas e pesar 50 quilos. Suas garras são poderosas e seu codinome é gavião-real.

Devido sua agilidade e destreza, a Harpia é considerada como a ave de rapina mais poderosa do planeta. Ela se alimenta de outros animais. O tamanho das suas presas é assustador! Com elas ela pode caçar até carneiros. Diferentemente dos outros animais, as fêmeas são maiores e mais fortes que o macho.

Macaco-aranha-de-cara-branca

O macaco-aranha-de-cara-branca é também chamado de Ateles marginatus. Ele é um animal nativo da Floresta Amazônica brasileira. Seu habitat é, principalmente, nas regiões próximas aos rios, como o Rio Tapajós, o Rio Xingu e o Rio Teles. Por isso, são nos estados do Mato Grosso e do Pará que esses mamíferos são encontrados.

Sua característica física é ter os pelos pretos escuros, mas o seu focinho é branco, por isso o nome popular do bichinho. Além disso, trata-se de um mamífero ágil e esperto.

Caititu

O Caititu é chamado popularmente de porco-do-mato pois ele se assemelha a um javali. Entre as suas características físicas estão um focinho glandular, uma pequena cauda e um tipo de estômago que permite com que coma tipos diferentes de alimentos, desde pequenos animais até frutas, verduras e outras espécies encontradas no seu habitat.

Um caititu adulto mede até um metro de comprimento e chega a 45 centímetros de altura, sendo o seu peso até 30 quilos. O pelo é áspero e negro com algumas rajadas em cinza. Outra característica importante desse animal é que ele emite um cheiro característico através da glândula localizada no focinho.

Coró-coró

O nome científico desse animal é Mesembrinibis cayennensis. Trata-se de uma ave que vive no Brasil e nas florestas de países como Paraguai, Argentina e Panamá. Seu tamanho é de até 60 centímetros de comprimento e suas penas são verdes, assim como o longo bico.

Pavãozinho-do-Pará

O seu nome científico é Eurypyga helias, mas é popularmente conhecido como Pavãozinho-do-Pará. Ele vive na Floresta Amazônica e alimenta-se de peixes e outras presas que vivem nas águas, onde costuma capturá-las com sobrevoos rasantes.

Suas características físicas são: pescoço longo e cabeça preta com umas listras brancas. Peito bege, com pequenas variações para preto e marrom. As asas costumam ser brancas e quando abertas apresentam uma cor alaranjada.

Sua moradia é sempre próxima às águas onde escolhe seu alimento, mas ele não costuma entrar na água, prefere capturar suas presas silenciosamente voando.

Puma

Menos comum que a onça-pintada, a onça-parda tem o nome científico de Puma concolor. Apesar de não ser nativo da Floresta Amazônica podendo ser encontrado em vários lugares do mundo como Canadá, Chile etc, ele é um felino ainda presente em alguns lugares do norte do Brasil.

Ele é um predador extremamente rápido e estima-se que existam cerca de 10 mil animais no Brasil.

Arara Vermelha

A Arara Vermelha é chamada no meio científico de Ara chloropterus. Essa ave é mais uma que esbanja beleza, cujas cores são tão incríveis que impressionam. Essa espécie costuma viver em bandos e é encontrada na Floresta Amazônica, além do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Minas Gerais, Bahia e até no estado de São Paulo.

Suas características físicas são: até 90 centímetros de comprimento e peso de 1,5 quilos. Um dos seus atributos é que as araras vermelhas são monogâmicas, ou seja, após o acasalamento, elas são fieis aos seus companheiros (tanto machos quanto fêmeas) e vivem a vida inteira com o mesmo par.

Linda assim, precisa ser uma candidata a personagem em nossa história. Não acham?

Ariranha

Conhecido como lontra-gigante,  a Ariranha é uma espécie que corre o risco de extinção.

Seu tamanho pode chegar a 1,8 metros de comprimento e seu peso até 45 quilos para os machos. As fêmeas tendem a ser menores. Eles se alimentam de peixes e pequenos animais aquáticos e são considerados predadores nos seus habitats naturais.

Cachorro-vinagre

Seu nome científico é Speothos venaticus e ele tem esse nome popular de cachorro-vinagre porque chega a ser parecido mesmo com um cachorro doméstico. Seu pelo é avermelhado e sua cauda é curtinha. Suas orelhas são pequenas, assim como sua estatura. Eles se alimentam de pequenos roedores, aves e répteis de pequeno porte em geral.

Sucuri

Essa cobra é famosa demais! Cientificamente chamada de Eunectes murinus, a sucuri também é popularmente chamada de anaconda. Ela é a maior cobra da sua espécie. Vive nas áreas alagadas e é nessa região onde a cobra se alimenta, principalmente de jacaré e capivaras.

A sucuri é famosa por caçar espécies que parecem ser bem mais fortes que ela. Mas isso é um engano, pois ela pode facilmente chegar a 6 metros de comprimento e pesar mais de 100 quilos. A sucuri é temida por todos, principalmente pelas inúmeras lendas que a envolvem. Porém, a cobra não tem por hábito ferir humanos, apenas se ela se sentir ameaçada, podendo vir a morder uma pessoa.

Acho que este personagem promete… que tal ser um candidato à vilão da nossa história?

Surucucu

Chamada de Lachesis muta na ciência. Sua pele é bonita e formam desenhos nas cores amarelo e preto. Seu habitat são as matas fechadas, principalmente no coração da Amazônia. Mas também é possível encontrá-la em algumas áreas da Bahia. Ela costuma atacar os seres humanos somente quando se sente ameaçada.

Como ela vive dentro da mata fechada o ataque mais comum ao ser humano ocorre porque temos dificuldade de vê-la devido à pele camuflada.

Mariposa-atlas

A Mariposa-atlas tem esse nome graças ao seu tamanho grande, sendo considerada a maior borboleta do mundo. Além do Brasil, ela também é encontrada na Tailândia, Indonésia e Índia.

Sua cor é marrom e, de asas abertas, ela pode chegar até 30 centímetros. Nessa espécie, as fêmeas são maiores e mais pesadas que os machos.

Saí-andorinha

O Saí-andorinha, cujo nome científico é Tersina viridis, tem penas azuis claras e brilhantes, com bico preto e barriga branquinha. Alimenta-se da seiva das árvores e de pequenos bichos.

Irara

A Irara se alimenta de frutas, mel e pequenos mamíferos. Ela pode chegar a 60 centímetros de comprimento. Devido aos seus hábitos alimentares, algumas pessoas a chamam de papa-mel.

Sua orelhas são curtas e seu corpo é escuro, quase preto. Suas pernas e pescoço são longos o que lhe permitem movimentos muito ágeis. Por onde eles passam têm um hábito curioso: deixar suas marcas nos tocos das árvores, para demarcar território.

Preservação da floresta e seus animais

Aqui estão apenas alguns exemplares da diversidade de fauna brasileira. O equilíbrio do ecossistema mundial interdepende da saúde das espécies brasileiras por isso a importância conscientizarmos a todos sobre sua preservação.

Vários destes exemplares entrarão para a nossa história e nos próximos meses mostraremos como participarão da educação do nosso pequeno Aimiri.


Como colaborar

Tá gostando de acompanhar o nosso projeto? Então talvez goste de saber…

Quando um projeto aprovado na Lei Rouanet atinge o índice de captação de 20% do total da verba orçada, os proponentes já podem iniciar os trabalhos de produção. Este é o caso de Anajê que no final do ano passado recebeu verbas de incentivo fiscal, o que possibilitou iniciar caminhada. Mas a jornada é longa e precisamos continuar a captação para atingirmos 100% e podermos executar todas as ações previstas.

Sua colaboração é fundamental. Precisamos de verbas para remuneração de profissionais, mas não só. Materiais e serviços são bem-vindos e ajudam a viabilizar o projeto como um todo.

Saiba mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *